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O fim da inércia: a responsabilidade dos escritórios na redução do passivo empresarial
A gestão de contingências jurídicas é um dos pilares estratégicos das grandes empresas, especialmente em setores de alto volume de litígios, como varejo, telecomunicações, instituições financeiras e a indústria automobilística. O peso dos processos de consumo e reclamações trabalhistas não se limita às questões financeiras e contábeis, mas impacta diretamente a reputação corporativa, a confiança dos investidores e a previsibilidade orçamentária. Diante desse cenário, os departamentos jurídicos têm uma missão clara: garantir que seus escritórios terceirizados atuem de forma estratégica no encerramento eficiente dessas ações, alinhando-se às metas estabelecidas pelos CFOs e demais stakeholders da companhia.
Chegou a hora de falarmos sobre a importância da dedicação proativa dos escritórios de advocacia na finalização de processos judiciais e administrativos, destacando a necessidade de um verdadeiro alinhamento entre as empresas e seus parceiros jurídicos para a redução da contingência.
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O fim da inércia: a responsabilidade dos escritórios na redução do passivo empresarial
O peso dos processos de consumo e reclamações trabalhistas não se limita às questões contábeis, mas impacta a reputação corporativa, a confiança dos investidores e a previsibilidade orçamentária
Por Ricardo Motta
22/02/2025 06h06
DC Studio/Freepik O mercado valoriza abordagens que priorizam a previsibilidade financeira e a redução da contingência
A gestão de contingências jurídicas é um dos pilares estratégicos das grandes empresas, especialmente em setores de alto volume de litígios, como varejo, telecomunicações, instituições financeiras e a indústria automobilística. O peso dos processos de consumo e reclamações trabalhistas não se limita às questões financeiras e contábeis, mas impacta diretamente a reputação corporativa, a confiança dos investidores e a previsibilidade orçamentária. Diante desse cenário, os departamentos jurídicos têm uma missão clara: garantir que seus escritórios terceirizados atuem de forma estratégica no encerramento eficiente dessas ações, alinhando-se às metas estabelecidas pelos CFOs e demais stakeholders da companhia.
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Chegou a hora de falarmos sobre a importância da dedicação proativa dos escritórios de advocacia na finalização de processos judiciais e administrativos, destacando a necessidade de um verdadeiro alinhamento entre as empresas e seus parceiros jurídicos para a redução da contingência.
A Gestão de Contingências e o Impacto Financeiro nas Empresas
O passivo judicial de uma empresa não é apenas um problema jurídico; trata-se de uma questão financeira que afeta diretamente os balanços contábeis. A existência de um alto volume de ações em curso obriga as companhias a provisionarem recursos, o que reduz sua capacidade de investimentos e inovação. Além disso, processos sem perspectiva de encerramento tornam-se um fator de risco nas auditorias e análises financeiras, impactando a avaliação da empresa perante investidores e instituições de crédito.
Dessa forma, a atuação passiva dos escritórios de advocacia terceirizados, sem um foco real no encerramento de demandas, prejudica não apenas o departamento jurídico, mas toda a estrutura empresarial. As equipes jurídicas internas, cada vez mais cobradas pelos CFOs para reduzir custos e tornar a operação mais eficiente, precisam reafirmar junto aos escritórios prestadores de serviço que a resolução célere de ações é uma prioridade inegociável.