Bataguassu: Mãe de bebê de 7 meses morta por sufocação alega que morte foi acidental

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Conforme reportagem do Campo Grande News, a mãe da bebê de sete meses que faleceu ao chegar à Santa Casa de Bataguassu na manhã da última quinta-feira (23) foi presa em flagrante, e sua detenção foi convertida em preventiva na tarde de segunda-feira (27). O Ministério Público está solicitando que o caso seja tratado como homicídio qualificado, ao invés de maus-tratos. A jovem de 21 anos, por sua vez, defende que a morte foi resultado de um acidente.

 
Em entrevista ao portal da capital, a advogada da mãe, Natália Colombo, relatou que, segundo a cliente, tudo ocorreu de forma acidental. Ela contou que não possui cama, apenas um colchão, e que o bebê caiu em um espaço entre a parede e o colchão. Ao acordar, a mãe percebeu que a criança não estava respondendo. A defesa afirma que a mãe  alega nunca ter agredido a criança em qualquer circunstância.

Quando questionada sobre os ferimentos encontrados no laudo pericial, a advogada argumentou que nenhum deles é atribuível à mãe. Sobre as marcas de queimadura de cigarro, a advogada explicou que a mãe admitiu ter fumado perto da criança, o que pode ter causado a queda de cinzas sobre o corpo da bebê. Quanto a um machucado antigo no joelho da criança, a mãe afirmou que ocorreu quando ela estava com o pai. Em relação à alegação de que ela estava embriagada no dia da morte, a mãe disse que havia consumido bebida, mas não a ponto de estar completamente bêbada.

A defesa destacou que procurou o Conselho Tutelar, que não registrou ocorrências anteriores com a criança ou os outros filhos da jovem. Ela estaria emocionalmente abalada, especialmente por não poder comparecer ao velório da filha. O plano da defesa é pedir habeas corpus para que a mãe responda ao processo em liberdade enquanto aguardam o fim das investigações.