Um ano depois, motoentregadores voltam ao holofote dos ‘essenciais’ na pandemia em Nova Andradina

Na semana que Nova Andradina viveu 'fecha tudo', entregas voltaram a fazer parte da rotina de muita gente

NOVA FOGO


Depois de um ano de pandemia e campanhas de valorização do motoentregador, a profissão está de volta aos holofotes da população. Em poucos dias de Nova Andradina em regime de “fecha tudo”, a demanda por entregas voltou a crescer e estreitar o caminho do produto até o cliente. Na hora de entrega, os casos de desrespeito com trabalhador são raros, e a nova realidade do serviço também conta com um novo tipo de empregado sem carteira assinada.

Como outros profissionais, eles estão se expondo para que muita gente possa ficar protegida em casa.

A categoria dos motoboys reúne muita gente que perdeu o emprego que tinha antes e começou a ganhar a vida assim. Nesse momento que estamos vivendo agora, novos motoboys já começam a aparecer.

Conhecemos o Fabiano Santos no primeiro dia dele como motoboy. Ele é recepcionista de um hotel - que quase não tem mais movimento.

“O hotel fechou. Deixou só dois funcionários lá”, conta.

Por enquanto, Fabiano tá em férias coletivas.

“Não sei se a gente volta logo, se não volta. Sei que as contas tá aí, não tem como. Família, pago aluguel. Então, tem que se virar”, comenta.