Após entrar em colapso, sem leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com covid, Mato Grosso do Sul ganhou alívio com a ativação de novos leitos – e, infelizmente, as mortes. Entretanto, a situação ainda é considerada crítica, pois o Estado está com taxa de ocupação em 91%.

Conforme os dados do Painel Mais Saúde, mantido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), MS tem 465 leitos exclusivos para SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e covid. Desses, 423 estão ocupados, ou seja, restam 42 vagas para pacientes em estado grave da doença.

Apesar de ser um cenário melhor, a situação ainda é desconfortável. Isso porque, nos últimos 7 dias, 108 novos pacientes foram hospitalizados no Estado, sendo 33 em UTIs.

A situação do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) exemplifica esse cenário. Referência para covid pelo SUS, o hospital informou no boletim de segunda-feira (15) estar com taxa de ocupação em 108%. Isso significa que, dos 118 leitos UTI, existem 128 pacientes críticos internados.

Então, o município que abriu mais leitos foi Campo Grande. Assim, o município chegou a taxa de ocupação de 87,69% de leitos covid. São 268 unidades de internação  para pacientes graves com SRAG, sendo que 235 estão ocupadas. Dessa forma, restam 33 vagas na Capital.

Ampliação de leitos
O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, afirmou que até sexta-feira (19) MS terá 102 novos leitos UTI.

Conforme a SES, 58 leitos covid são para abertura imediata, que já estão sendo ativados. Desses, 54 foram ativados em Campo Grande já nesta semana. Outros 43 são para abertura até a sexta-feira da semana que vem, dia 19.