O Ministério da Saúde informou o início da distribuição de mais 2,6 milhões de doses da vacina contra a covid-19 CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
Segundo a pasta, a distribuição a estados e ao Distrito Federal ainda depende “da real entrega dos quantitativos de doses pelos laboratórios fornecedores dos imunizantes”. Em nota sobre o assunto, o Ministério da Saúde acrescentou que em razão de obstáculos na obtenção dos insumos ainda não há um “fluxo regular de produção da vacina”.
Este lote será destinado à vacinação de trabalhadores em saúde e idosos da faixa etária entre 75 e 84 anos. Ele compreende as duas doses, o que significa que será usado para imunizar 1,3 milhões de pessoas.
A entrega deve ser concluída nesta quarta-feira (10) de forma proporcional a cada estado e ao Distrito Federal.
Até o momento, foram distribuídas 20 milhões de doses aos estados e municípios e aplicadas 9,8 milhões de doses, sendo que 7,49 milhões (3,5% da população) receberam a primeira dose e 2,3 milhões (pouco mais de 1% dos brasileiros) receberam as duas doses.
Para março, a previsão inicial era a distribuição de 46 milhões de doses, mas caiu para 30 milhões, sendo 23,3 milhões do Instituto Butantan, 3,8 milhões da vacina Oxford/AstraZeneca e 2,9 milhões do consórcio Covax Facility.
Sinopharm
O Ministério da Saúde solicitou ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, apoio para conseguir avançar na compra de vacinas da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm. O documento da pasta solicitou a ação do embaixador para obter 30 milhões de doses do imunizante, se possível para o 1º semestre de 2021.