Brasil
Funcionária passa mal em restaurante e marido questiona recusa de socorro
Mulher sofreu um desmaio em restaurante de posto de combustíveis e marido diz que socorro foi negado
ANA PAULA CHUVA / CAMPO GRANDE NEWS
Marido de uma cozinheira que trabalha em um restaurante de posto de combustíveis na BR-163, acusa a CCR MSVia de ter negado o atendimento à mulher nesta quarta-feira (24). Na ocasião a mulher ficou indisposta e acabou desmaiando, com isso os colegas entraram em contato com a empresa responsável pela rodovia e teriam sido informados de que o socorro não seria feito porque ela não seria usuária da rodovia.
O tacógrafo, José Eder de Araújo de Souza procurou o Campo Grande News através do canal Direto das Ruas e relatou que a esposa Kelly Cristina dos Santos Araújo, passou mal e chegou a desmaiar ontem enquanto trabalhava, por volta das 10h30. Colegas teriam então levado ela para fora do restaurante e acionaram a empresa responsável pela rodovia.
“Eles ligaram na CCR e falaram que ela estava passando mal e que tinha desmaiado, mas o atendente disse que não poderiam socorrer porque ela não era usuária da rodovia. Então me chamaram eu fui até lá, coloquei ela no carro e levei para o posto', disse José.
“Eu achei um descaso, porque sou usuário da rodovia. Eu passo por ela. Como não poderiam atender a gente? O posto fica ao lado praticamente da base deles', continuou o tacógrafo.
De acordo com a CCR MSVia, houve uma ligação solicitando ambulância para o posto, no entanto a pessoa não esclareceu qual era o problema a ser atendido, apenas insistia pedindo uma ambulância.
“Como não foi caracterizada emergência, a recomendação foi acionar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel à Urgência) ou levar a pessoa a ser atendida à rede pública de saúde. Os serviços do SAU-Serviço de Atendimento ao Usuário, visam atender a emergências na rodovia.', disse em nota.
A CCR ainda lembra que a empresa atende emergências ocorridas em toda a extensão da BR-163 no Estado. As situações devem ser repassadas pelo telefone 0800 648 0163 , disponível 24 horas por dia.
CRM - O Campo Grande News também procurou o CRMMS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) sobre o caso e foi informada de que situações como essa podem ser investigadas desde que haja uma denúncia ao órgão, no entanto o que será investigado é se houve omissão de socorro por parte do médico, que pode inclusive não ter sido informado da situação, e não dá empresa, pois não é da competência do conselho. Direto das Ruas - Quer sugerir uma pauta também? Entre em contato conosco pelo Direto das Ruas, canal de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563. Clique aqui e envie agora!
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