Além de afastar vereadores, operação prendeu parlamentares por porte de arma de fogo

WENDER CARBONARI E ADRIANO MORETTO - DOURADOS NEWS


Hosana de lourdes/Tudo no MS

Três pessoas foram presas em Maracaju nesta quarta-feira (7) durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão deflagrados pela Justiça, resultante de investigações que fazem parte da 3ª fase da operação ‘Dark Money’, denominada ‘Mensalinho’. 

Dois são vereadores que estão entre os oito parlamentares com mandatos suspensos e a terceira pessoa presa é filho de um dos vereadores citados no processo, conforme apurado pelo Dourados News. 
Tiveram os mandatos suspensos Hélio Albarello (MDB), Antônio João Marçal de Souza (MDB), João Rocha (MDB), Laudo Sorrilha (PSDB), Robert Ziemann (PSDB), Ilson Portela (União Brasil), Jefferson Lopes (Patriota) e Ludimar Portela (MDB). 

Além destes, três ex-vereadores, que faziam parte da legislatura entre os anos 2019 e 2020, também são apontados pela Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) como suspeitos de integrar esquema de corrupção responsável pelo desvio de mais de R$ 23 milhões da prefeitura de Maracaju. 

São eles: Vergilio da Banca (MDB), Adriano da Silva Rodrigues (PSDC) e Toton Pradence (União Brasil).

Também foram alvos da investigação pessoas interpostas, os ‘laranjas’, que foram utilizadas pelos parlamentares para o recebimento das vantagens indevidas. 

O esquema tinha como objetivo afrouxar a fiscalização das contas da prefeitura pela Câmara de Maracaju, além de aprovar projetos, leis que eram de interesse da prefeitura.